Cidadãos formados e inclusos no ambiente digital

Projeto Eu-cidadão formou 65 alunos de oficinas sobre inclusão digital

Uma formatura muito especial aconteceu na sexta-feira, dia 26 de junho, no Centro de Cidadania e Ação Social da Unisinos (CCIAS). Seis turmas, de diferentes faixas etárias, participaram da solenidade que envolveu 65 formandos do projeto Eu-cidadão, que visa a participação cidadã de indivíduos em situações de vulnerabilidades ou riscos sociais por meio de oficinas de inclusão digital.

Antes do início da cerimônia, alunos do Vida com Arte fizeram uma apresentação de violinos para os formandos e convidados, e, em seguida, a coordenadora do Eu-cidadão, Janaína Tenn-Pass, deu início à solenidade. A cada turma chamada, os voluntários acadêmicos e das empresas parceiras entregavam o certificado aos seus alunos. Ao final, o coordenador do CCIAS, pe. Idinei Zen, falou sobre a importância desse projeto. “O eu-cidadão oportuniza este trabalho de inclusão diante da sociedade para que vocês possam viver com dignidade”, destaca.

Aos 11 anos, Laura Marques garante que adquiriu muito conhecimento durante as aulas. “Eu posso dizer que aprendi muita coisa, mais do que se eu tivesse ficado em casa mexendo no computador”, diz a menina.  Já Maria Teresinha de Freitas, de 62 anos, conta que também aprendeu com o curso coisas que não tinha conhecimento antes. “Antes eu não sabia ligar o computador, e agora aprendi a usar a internet, pesquisar no google e escrever um texto”, fala ela, que em sua avaliação final ficou com a nota máxima. “O objetivo do Eu-cidadão é a inclusão digital do público em situação de vulnerabilidade social, que muitas vezes não tem a oportunidade de estar recebendo uma oficina como esta gratuitamente”, menciona a coordenadora do projeto.

Os ministrantes das turmas são voluntários, que dispõe de um período para ministrar as oficinas de inclusão digital e intensivos avançados, além de contribuir para a formação de um profissional mais humanizado e comprometido socialmente. Quem participa desse voluntariado são funcionários das empresas SAP e HCL, ou então, alunos da Unisinos, como voluntários acadêmicos, que também garante horas complementares. Janaína Ferreira, funcionária da SAP, já participava de outros trabalhos voluntários, mas foi a primeira vez que fez pela empresa. “Foi por pura necessidade de passar conhecimento, fazer algo de relevante para a sociedade, pois para que serve o meu conhecimento, se eu guardar ele só pra mim? Isso é para poder fazer algo para as outras pessoas. Vê-los aprendendo e receber um retorno positivo, é o que eu preciso”, comenta.

Ao final da formatura, os 65 formados reforçam o impacto social que o projeto desenvolve: o de agregar conhecimento e desenvolver o capital intelectual, colaborando para a evolução social, cultural e econômica do indivíduo.

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