Viajar é entender o outro lado

Experiências acadêmicas no exterior são quesito de destaque no mercado de trabalho

Diversidade: qualidade daquilo que é diverso, diferente, variado; palavra que remete à mistura, à multiplicidade. Ser plural, um desafio no mundo de hoje, tomado por tantos pensamentos, ideias e ações iguais. Ser diferente é ser oposto, é saber quebrar paradigmas, é ir contra a corrente. Mas, afinal, o que o torna diferente? São os lugares por onde você passa, as pessoas que você conhece, as experiências que você tem, as decisões que você toma e as viagens que você faz. Viajar é uma das poucas coisas que você compra e o deixa mais rico. Quem vai, nunca volta do mesmo jeito.

O tipo de viagem não importa. Mochilão, viagem em família ou viagem de estudos. Tudo nos proporciona experiências incríveis. Entretanto, boas escolhas antes de fazer as malas podem ser decisivas para o seu futuro. A oportunidade de estudo no exterior agrega, além do crescimento pessoal, o profissional. O aluno Guilherme Bortolotto faz especialização LLM em Direito dos Negócios na Unisinos e participou do Missão Alemanha em 2013. Segundo ele, após depararmos com outras realidades, conseguimos desenvolver um olhar crítico, a fim de compararmos nossas práticas com as que encontramos lá fora. “A realização de um curso internacional tem o poder de mostrar a dimensão e enormidade deste planeta. Ao realizar esse tipo de viagem para o exterior, ao experimentar o estilo de vida desses países, é que ganhamos a capacidade para realizarmos comparações. E este olhar crítico nos eleva ao patamar de tornarmos agentes capazes de realizar as mudanças que queremos ver”, destaca.

Liliane Weber também participou do intercâmbio para a Alemanha. Ela lembra que a missão foi uma boa oportunidade de entrar em contato com empresas de renome mundial. “Sem essa oportunidade, não conseguiria visitar as empresas in loco e, além do crescimento pessoal obtido com a experiência, o contato direto com pessoas da área me proporcionou crescer profissionalmente”, comenta. Conhecer uma nova cultura é também uma oportunidade de divulgar a sua; de ter novos referenciais políticos, econômicos e sociais; e uma visão de mundo mais ampla. Realizar um curso no exterior garante ao profissional maior destaque no mercado de trabalho, que cada dia busca por profissionais globalizados.

O professor e coordenador do MBA em Negócios e Empreendimentos Internacionais Marcelo Machado enfatiza que o currículo internacional tem grande valor no mercado de trabalho. “O novo contexto competitivo se dá numa escala global. As empresas, cada vez mais internacionalizadas, exigem profissionais que se enquadrem dentro desse novo cenário”, diz. Com relação ao destaque em nível doméstico, Marcelo exemplifica: “Se eu tenho dois candidatos a uma vaga, com características semelhantes, eu afirmo, sem receio, que a balança pende para o candidato que já teve uma experiência no exterior, pois este traz uma visão mais crítica do novo cenário. A facilidade em conviver com diferentes culturas também oferece ao candidato mais potencial para ser um bom gestor”.

Quando pretendemos fazer um intercâmbio em nível de pós-graduação há, antes de tudo, duas restrições que podem impedir-nos de viajar: tempo e dinheiro. Todavia, não devem se tornar empecilhos. O professor elenca alguns tópicos que devem ser levados em conta na hora de escolher o destino e o curso. Ele destaca que a escolha do país é fundamental. “Mais do que optar por uma universidade consagrada, deve-se dar preferência a cidades cosmopolitas, que tenham valor social, econômico e cultural a agregar”, observa. Além disso, o professor menciona a importância do domínio do idioma. “O aproveitamento dos estudos no exterior depende muito da capacidade do aluno em entender a língua. Não adianta escolher um país referência na área, se não domino seu idioma”.

O professor lembra ainda que o profissional não precisa de intercâmbios de longa duração para que a experiência seja proveitosa. Segundo ele, as viagens de curta duração também são válidas. “Independentemente do período em que o aluno vai permanecer no exterior, ele sempre volta com outra visão de mundo, muito mais enriquecida do que a de quando foi”. Ele diz que a importância de ter um currículo internacional é muito enfatizada em suas aulas. Finaliza, dizendo que sempre cita Mario Quintana, com a frase: “Viajar é trocar a roupa da alma”.

Módulos internacionais de pós-graduação

A partir deste ano, a Unisinos oferece aos alunos e egressos de MBA, MBE, Pós-MBA, Especialização, Mestrados e Doutorados a possibilidade de realizar um Módulo Internacional de Pós-Graduação. A primeira edição ocorrerá em janeiro de 2015, em Sevilha, na Espanha. O curso focará na área de Finanças e Economia Internacional. A atividade prevê 42 horas em sala de aula, além de visitas técnicas a empresas renome.

Em relação ao objetivo da proposta, o professor proponente deste primeiro módulo, Maurício Tagliari, destaca a tradição da Universidade de Sevilha e o reconhecimento mundial do curso. A parceria entre a Unisinos e a universidade espanhola concretiza a possibilidade do intercâmbio. Segundo Maurício, a imposição de um currículo com experiências no exterior é o que faz com que a Unisinos ofereça este tipo de programa aos alunos. “Atividades internacionais são cada vez mais demandadas, pois um profissional que já vivenciou outra realidade tem potencial para tomar melhores decisões”.

Saiba mais sobre o Módulo Internacional de Pós-Graduação em Sevilha.

Fique atento às novidades! Mais Módulos Internacionais de Pós-Graduação, em diferentes destinos e áreas do conhecimento, vêm aí.

O nosso website usa cookies para ajudar a melhorar a sua experiência de utilização.

Aceitar