A pesquisa científica é a base da inovação

Smartphones, prédios, pontes e chips: quase tudo o que você vê, já foi pesquisa

Crédito: Getty Images

Quando se fala em desenvolvimento econômico e social, há uma palavra que se sobressai: inovação. Seja na iniciativa pública ou privada, para o crescimento de uma empresa ou de um país, é ela que está no centro das estratégias. Mas de onde vem a inovação? Grande parte dela, da pesquisa científica, que serve como base da geração de conhecimento e suporte teórico. “Tudo o que a gente vê hoje, uma televisão, um celular, uma câmera, um prédio, uma ponte, um avião: tudo isso, em algum momento, foi pesquisa”, exemplifica o coordenador da Pós-Graduação em Computação Aplicada da Unisinos, Rodrigo Righi.

A pesquisa é tão fundamental para o desenvolvimento social e econômico que é reconhecida até pela Constituição Federal. No artigo 218, o texto fala sobre a importância de se promover e incentivar o desenvolvimento científico, a pesquisa, a capacitação científica e tecnológica e a inovação, como forma de fomentar o bem público e o progresso.

No Brasil e na maioria dos outros países, falar de pesquisa científica é falar em universidade. São nas instituições de ensino superior brasileiras que a produção de conhecimento e tecnologias encontram terreno fértil para se desenvolverem, também contando com parcerias de outros setores, sejam eles da iniciativa pública ou privada – e parece que isso tem dado frutos.

O relatório Research in Brazil, produzido pela Clarivate Analytics para a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e divulgado em 2018, indicou que a pesquisa brasileira melhorou significativamente seu desempenho entre 2011 a 2016. O país é o 13º maior produtor de publicações de pesquisa em nível mundial, e os resultados crescem anualmente.

E isso tudo pode ser percebido não apenas em dados e relatórios, mas, como comentamos, no dia a dia das pessoas – afinal, a pesquisa científica está em, praticamente, tudo que se vê. Em junho, uma parceria entre a HT Micron e o itt Chip, da Unisinos, deu origem ao primeiro semicondutor para o mercado de Internet das Coisas (IoT) totalmente projetado e fabricado no Brasil.

O MCPHT32SX, ou iMCP, pode ser usado em áreas que vão desde a Inteligência Artificial para automação de processos até tecnologias hospitalares, passando por carros autônomos e cidades inteligentes. “Um dos diferenciais da Unisinos é trabalhar em problemas reais, que tragam ganhos reais para a sociedade. Hoje, atuamos em questões de tráfego, de comunicação 5G, de computação gráfica. Temos um forte caráter aplicado”, diz Righi.

Anualmente, cerca de 300 projetos de pesquisa são desenvolvidos na universidade, sob liderança de seus mais de 250 pesquisadores, muitas vezes em parceria com empresas da região ou de outras partes do país. Isso acontece dentro dos 26 programas de pós-graduação – que abrigam 18 doutorados, 19 mestrados acadêmicos e 7 mestrados profissionais – e nos institutos tecnológicos de pesquisa, desenvolvimento e inovação.

Para saber mais, acesse unisinos.br/pos.

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