Mídias Locativas e Computação Ubíqua: alunos aprendem na prática como essas aplicações funcionam

Mídias Locativas e Computação Ubíqua: alunos aprendem na prática como essas aplicações funcionam

Crédito: Juliana Borgmann

Diariamente percorremos diversos caminhos quando nos deslocamos seja para o trabalho, universidade ou até mesmo para casa. O que muitas vezes não percebemos é que essas rotas estão repletas de informações digitais. Aplicativos de GPS, jogos de realidade aumentada, aplicações de encontros, são exemplos das novas formas de utilização lúdica dos espaços que habitamos.

Na atividade acadêmica de Mídias Locativas e Computação Ubíqua, do curso de Comunicação Digital da Unisinos, os alunos puderam entender melhor como essas aplicações podem funcionar. Por meio de uma atividade proposta em aula, eles utilizaram um aplicativo de prática esportiva, que funciona com GPS Drawing. Esse tipo de ferramenta desenha a rota que o indivíduo realiza, mostrando a distância percorrida.

O objetivo proposto foi que os alunos utilizassem o aplicativo sobre o território geográfico do campus São Leopoldo. O professor Tiago Lopes relata que na etapa de planejamento, foram elaboradas várias ideias de desenhos para serem executados. No final, os alunos escolheram a imagem de um rinoceronte.

“Na etapa de execução do projeto, como a imagem era grande e o trajeto total ultrapassava dois quilômetros de caminhada, os alunos se revezaram em duplas, cada uma percorrendo uma parte do desenho. Assim que uma concluía a sua parte no trajeto, o aparelho rodando o aplicativo de rastreamento era entregue para a próxima dupla, e assim sucessivamente até completar o desenho”, explica Tiago.

Para a aluna Betina Palma, a atividade foi uma aplicação prática do conteúdo discutido em sala de aula. “Foi legal aplicar na prática os conceitos que trabalhamos em aula na atividade acadêmica, aprofundando nossos conhecimentos teóricos de uma maneira divertida e lúdica”, comenta.

Ela também explica que a escolha do desenho do rinoceronte foi uma forma de conscientizar as pessoas, já que a espécie está em risco de extinção. “Além de aprofundar nossos conhecimentos teóricos em prática passamos uma mensagem de conscientização e preservação do meio ambiente”, complementa.

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