Vocação, inovação e profissão… Em desenho!

Lauren Aita descobriu que seus traços num quadro podem ser muito mais do que ilustração

Crédito: Divulgação

Lauren Aita é formada em Administração e Relações Públicas. Cursou as duas graduações simultaneamente em duas instituições diferentes, enquanto confrontava os seus sonhos e inclinações profissionais com o conhecimento adquirido na academia. Inquieta, curiosa e sempre pronta para o novo, encontrou nos Recursos Humanos e Comunicação Interna o caminho que a conduziria para uma nova oportunidade: a educação. Hoje, mais do que nunca, transita em diferentes grupos, facilitando conversas, conectando pessoas e ideias, promovendo movimento e transformações. Não por menos que ela diz ser designer por vocação, educadora por inspiração, administradora e relações públicas por formação. Quer conhecer mais momentos da vida da palestrante do TEDxUnisinos deste ano? Acompanhe a entrevista:

Existe uma definição para a profissional Lauren Aita?

Lauren: O que eu faço da vida… São muitas coisas! Inclusive essa é uma pergunta que me inquieta muito. Eu trabalho hoje com educação corporativa, facilitadora de conversas e designer de informações, mas não consigo me definir por uma profissão. São muitos projetos diferentes acontecendo ao mesmo, mas que se completam.

Como foi a tua estrada para chegar ao que você faz hoje?

Lauren: Foi uma caminhada de descobertas e autoconhecimento. Quando eu me encontrei profissionalmente como educadora (já formada em Administração e Relações Públicas), naturalmente acabei descobrindo outros talentos. No ano passado, eu me reconheci como facilitadora gráfica, sem nunca ter aperfeiçoado antes alguma técnica artística, incluindo o desenho. Comecei fazendo esquemas e desenhos nas aulas, que pudessem sintetizar o conteúdo, facilitar a compreensão e construir um conhecimento coletivo. 

E como essa aptidão foi reconhecida como talento e, posteriormente, mais um viés profissional?

Lauren: Em agosto do ano passado, num grupo de estudo, pela primeira vez além de desenhar os conteúdos, eu fiz a síntese gráfica de um TED. Estávamos discutindo a estrutura, funcionamento e objetivos do evento. Foi uma investida para facilitar o entendimento e a conversa entre as nossas percepções. Notei que as pessoas ficaram perplexas. Aí eu pensei “cara, aí deve ter alguma coisa!”. Comecei a fazer isso mais vezes. Dois meses depois eu desenhei ao vivo no TEDxUnisinos, durante as 16 palestras. Neste momento comecei a repensar e valorizar isso como um talento. Somos responsáveis pelo nosso talento, pelo que fazemos com ele e pela caminhada que escolhemos fazer com ele no nosso cotidiano, que é onde as oportunidades aparecem.

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