O Campus Unisinos Porto Alegre será palco de um evento que promete mexer com o modo de pensar questões relacionadas à aprendizagem. O curso Repense a Educação leva os participantes a vivenciar o ensino experiencial e a arte de facilitar e preparar processos, estratégias e espaços de aprendizagem.

O responsável por trazer essas questões para o centro da discussão é Henrique Versteeg-Vedana, que, desde o final de 2015, dedica-se à Manifesto 55, oferecendo às pessoas e organizações experiências de aprendizagem e expansão de suas capacidades criativas por meio de ferramentas que contribuem com o protagonismo e a transformação social.

O ministrante do curso Repense a Educação é bacharel em Ciência da Computação e o primeiro brasileiro graduado pela Kaospilot. Henrique trabalhou durante cinco anos na CoCriar Práticas Colaborativas, liderando processos de colaboração, inovação e diálogo em mais de 100 organizações de todo o país.

Para o professor, o mundo está mudando e as formas de aprender e ensinar também. As pessoas estão cada vez mais conectadas e essa transformação atinge o campo educacional e altera o papel do professor diante desse novo cenário, mais criativo e tecnológico. “Queremos provocar reflexões sobre o papel do professor como ‘designer de educação’ e ‘facilitador de aprendizagem’. Não adianta adotar novas tecnologias sem mudarmos nossa forma de atuar em sala de aula”, afirma.

Henrique destaca que já percebe a mudança de perfil em algumas instituições de ensino, que já estão dando o primeiro passo e se movimentando para adequar a educação ao novo tempo. “O aluno tem muito mais informação que antigamente, ao passo que ele busca isso na internet. Desta forma, o professor é um facilitador da aprendizagem, à medida que cria processos para ajudar na busca do conhecimento e para auxiliar a elaborar projetos e tomar decisões profissionais”, explica.

Segundo o ministrante, a educação precisa estar conectada com a realidade para que o que está sendo estudado seja relevante. “É essencial essa conexão com o mundo lá fora ao longo da formação profissional. A educação deve ser baseada em problemas, em resolver problemas, em desafios. Precisamos buscar soluções a partir de processos criativos na área de formação profissional e também de forma interdisciplinar”, aponta.

Henrique diz que o professor precisa espelhar para o aluno empatia e escuta. “A gente não consegue fazer mais nada sozinho. Hoje se tem uma necessidade de trazer a diversidade para dentro e trabalhar esse assunto”, encerra.

Quer se aprofundar ainda mais neste instigante debate? Então, acesse o site e inscreva-se no curso Repense a Educação.