Há um ano ajudando a construir um futuro melhor

Engenheiros Sem Fronteiras, núcleo Unisinos, é o primeiro na região sul do Brasil

O núcleo Unisinos – Engenheiros Sem Fronteiras (ESF) completa hoje, 26/6, um ano de atuação. O primeiro núcleo na região sul do Brasil, da rede internacional Engineers Without Borders, foi criado como forma de humanização da educação em engenharia através do desenvolvimento social de comunidades carentes. Para o diretor geral do ESF-Unisinos, Jeferson Böes fazer parte do projeto é um grande desafio. “Por ser o primeiro núcleo na região sul, temos muitas iniciativas e servimos como referência para os novos e até mesmo as demais universidades que estão interessadas em fundar um núcleo”.

A rede busca soluções para problemas decorrentes da pobreza extrema. O coordenador do núcleo Unisinos, Maurício Mancio destaca que o envio do projeto ao edital Forma-Engenharia, lançado em parceria entre o CNPq e a empresa Vale S.A, foi incentivado pela Escola Politécnica. “Com o apoio da Escola, do Curso de Graduação e do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil. E com base em uma experiência pessoal que tive com o núcleo ESF da universidade da Califórnia, em Berkeley, enviamos a proposta e fomos contemplados”, explica.

A rede teve os primeiros grupos formados nos anos 80, na França. Hoje, são mais de 60 espalhados pelo mundo. “Apesar de não haver uma vinculação formal entre os grupos nacionais, a rede ESF se caracteriza pela visão comum e pela colaboração internacional entre os membros”, conta o coordenador. Atualmente, o núcleo Unisinos realiza várias iniciativas. ”A grande importância é participar juntamente com os demais alunos de uma ONG internacional, onde podemos durante a graduação, desenvolver projetos ligados à engenharia e colocá-los em prática nas comunidades”, completa o diretor.

Mancio destaca, entre as iniciativas do ESF-Unisinos, a construção de uma Quadra Poliesportiva no Centro Comunitário de Educação Infantil Talitha Kum, que atende cerca de 173 crianças e adolescentes em São Leopoldo; o projeto Horta Solidária desenvolvido em parceria com a Escola Estadual Polisinos; o projeto Cisternas, para captação de água da chuva, em parceria com o SGA Unisinos; e a campanha de arrecadação de agasalhos realizada com o DAEC.

O Engenheiros Sem Fronteiras – Unisinos fez diversos estudos sobre como aplicar, em projetos educacionais, os conhecimentos adquiridos em sala de aula. Pensando nisso, foi criado o Educação Sem Fronteiras. O projeto acontece de modo autônomo e sem custos para as escolas e alunos. Através de palestras e atividades práticas, o projeto estimula o ingresso no ensino superior de alunos de escolas localizadas em comunidades carentes.

O Educação Sem Fronteiras também busca contribuir na melhoria das condições estruturais de algumas áreas escolares ligadas à rede pública de educação. “Este projeto, já realizado em algumas escolas, foi enviado recentemente pela UNISINOS ao edital ProExt do MEC. Também estamos em contato com a prefeitura de São Leopoldo para levar este projeto a todas as escolas públicas do município”, afirma o coordenador.

O ESF-Unisinos conta com uma diretoria, eleita em Assembleia Geral, que junto com as suas secretarias são compostas hoje por 13 alunos. E mais um coordenador para cada GT, que são grupos de trabalho que auxiliam na organização e no desenvolvimento de projetos atuais e futuros. Mancio conta que uma nova Assembleia Geral será realizada no dia 15/7, às 18h, no Auditório Central, campus São Leopoldo. O evento é aberto ao público.

No primeiro ano de atuação, o grupo recebeu o Prêmio Gestão e Inovação durante o Congresso Brasileiro Engenheiros Sem Fronteiras 2014, em Minas Gerais. “Este ano o congresso está sendo organizado pelo nosso núcleo e será realizado aqui na Unisinos”, conta o coordenador. Informações sobre o evento você confere na página do congresso. E para participar do núcleo ESF-Unisinos é só entrar em contato pelo email: unisinos@esf-brasil.org ou na página do ESF-Unisinos.

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