Conheça o Projeto Desova

Descubra como funciona o monitoramento dos cágados e tartarugas da Universidade

Crédito: Arquivo/Projeto Desova

O Campus São Leopoldo da Unisinos é conhecido por ter uma grande variedade de flora e fauna selvagem vivendo em harmonia com a comunidade acadêmica. Por isso, é comum ver alguns animais passeando pela Universidade e realizando os hábitos naturais de suas espécies. Entre esses animais, estão os cágados e tartarugas que andam pelo campus e, nessa época do ano, começam a preparar seus ninhos

Para monitorar as ações desses répteis, o professor Alexandro Tozetti, da Escola Politécnica, criou junto das alunas Danielly Cortes, Mariana Persch e Mariana Philereno, o Projeto Desova. A iniciativa tem como objetivo mapear os locais de maior ocorrência das espécies junto da comunidade da Unisinos e funcionar como uma ação educativa.

As duas espécies encontradas na Unisinos são da Trachemys dorbigni, também conhecida como tartaruga-tigre-d’água, e do Phrynops hilarii, o cágado-de-barbelas. Esses animais não costumam colocar seus ovos perto do local onde estão habitando e por isso acabam caminhando vários metros, fazendo a desova em diferentes ambientes. O professor conta que um dos motivos do início do projeto vieram das próprias dúvidas que a comunidade acadêmica tinha sobre o que fazer com os animais: “Como eu sou professor da área da biologia e especificamente trabalho com répteis, o pessoal acabava me encontrando e perguntava, preocupados (sobre os animais). Eu explicava que é normal, não tem problema nenhum se ele não estiver no meio da rua ou com risco de ser atropelado”, explica o docente.

Uma das principais ações realizada pelo projeto hoje é o mapeamento dessas espécies. Seja aluno, funcionário ou mesmo alguém que só está de passagem pela Universidade, qualquer um pode participar.

Já o contato físico com os animais não deve acontecer caso eles estejam andando pelo campus ou realizando sua desova. O único momento em que essa orientação muda é caso o animal esteja em um ambiente de risco, como no meio da rua. “Se ela estiver em um ambiente de risco, a gente recomenda que as pessoas tirem ela de lá, mas respeitando o curso que ela tá fazendo. Se ela estiver indo para a direita, o recomendado é tirar ela de lá, mas colocar ela para o lado direito, que é para onde ela estava indo. Em um caso em que ela está derrubada, com o casco para baixo, a gente não tem como saber para onde ela estava indo, então nesse caso o melhor é levar ela de volta para o lugar mais seguro, que seria o lado do lago”, comenta a estudante Danielly Duarte.

E qual é a melhor maneira de participar do mapeamento dos animais? Em caso de avistamento de um dos répteis, basta tirar uma foto e enviar para o grupo do WhatsApp do Projeto ou para o perfil do Instagram @projetodesova.

Confira o vídeo sobre o Projeto Desova

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