Capture The Flag

Competição treina alunos da área de segurança para resolução de desafios cibernéticos

Foto: iStock

Criptografia, engenharia reversa, forense digital e hacking são conceitos comuns para os alunos de Segurança da Informação, mas inovadores quando pensados juntos.

No próximo sábado, 4 de junho, o curso de graduação da Unisinos promoverá a competição Capture The Flag (CTF), que tem como objetivo treinar os participantes da área de segurança através da resolução de desafios.

O formato de competições foi pensado para motivar os alunos à prática de atividades extraclasses, criando instrumentos adicionais que reforçam as habilidades dos alunos na área.

A coordenação do curso vê o evento como uma oportunidade de mostrar os tipos de desafios que fazem parte do cotidiano da área de segurança, apresentando um ambiente mais leve e como eles devem ser encarados.

“Outro aspecto importante é a partir das dificuldades encontradas durante a competição desenvolver novos conhecimentos e/ou aprimorar os conhecimentos já adquiridos”, comenta o coordenador Leonardo Lemes Fagundes.

Inovação na universidade

Com uma cultura pouco conhecida no Brasil, o Capture The Flag é uma das competições mais completas e multidisciplinares, que vai muito além das tradicionais Maratonas de Programação.

Para o aluno de Segurança da Informação, Mateus Silva, o evento pode ser um diferencial para o mercado de trabalho. “A oportunidade de ter uma competição de CTF é um atrativo muito grande para os alunos, pois será uma oportunidade de realizar o networking com outros colegas do curso”, comenta.

“Entendo que o CTF é mais do que um evento, é uma ferramenta com enorme potencial de contruibuir na formação dos nossos alunos. Ao longo da vida profissional esses alunos enfrentaram situações muito semelhantes em que serão exigidos por respostas rápidas e precisas frente a ataques diversos”, salienta Fagundes.

A disputa

Capture The Flag é uma competição que oferece aos participantes experiências em segurança de uma máquina, evitando ou até reagindo a tipos de ataques cibernéticos encontrados no mundo virtual.

Segundo Alisson Bertochi, que faz parte do projeto CTF- BR e é organizador do evento na Unisinos, esse tipo de disputa em ambiente acadêmico é extremamente útil para a formação intelectual e profissional dos estudantes.

“O CTF exercita o raciocínio lógico, trabalho em equipe e capacita os players a pensarem fora da caixa na resolução de problemas diversos de infosec, lógica e computação em geral”, comenta.

Ele explica que tanto para criar quanto participar como player é necessária uma equipe multidisciplinar, com conhecimento nas áreas englobadas, como networking, programação, análise forense, expoitation e criptografia. Bertochi explica que com essas competências é possível criar eventos de altíssimo nível, como a primeira CTF brasileira e internacional, realizada em 2016 e que teve duração de 48 horas consecutivas.

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