Avaliação da Capes reforça excelência nos cursos da Unisinos

Com mais de 450 pesquisas em andamento, Programas de Pós-Graduação receberam os novos conceitos

Crédito: Rodrigo W. Blum

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Capes divulgou, nesta segunda-feira, 12/9, os resultados da avaliação quadrienal, que envolveu todos os Programas de Pós-Graduação estrito senso (Mestrado e Doutorado) do país. Três cursos da Unisinos foram avaliados com a nota máxima: Administração, Comunicação e Gestão e Negócios. Os cursos de Pós-Graduação em Direito, Educação, Filosofia e Linguística Aplicada conquistaram nota 6 na avaliação.

Os PPGs em Ciências Sociais, Computação Aplicada, Design, Engenharia Civil, Geologia, História, Psicologia e Saúde Coletiva obtiveram o conceito 5, e os PPGs em Arquitetura e Urbanismo, Biologia, Ciências Contábeis, Economia, Enfermagem, Engenharia de Produção e Sistemas, Engenharia Mecânica e Gestão Educacional tiveram nota 4. As Pós-Graduações em Direito da Empresa e dos Negócios, Engenharia Elétrica e Nutrição e Alimentos permaneceram com o mesmo conceito da avaliação anterior.

A diretora da Unidade de Pesquisa e Pós-Graduação, Maura Lopes, destaca a tradição Jesuíta da Unisinos tanto na produção de conhecimento novo quanto na formação humana e profissional. Tradição que é mantida pelo trabalho de qualidade realizado por profissionais — pesquisadores/as, professores/as e funcionários/as — competentes e comprometidos com seu tempo.

“Somos uma universidade porque fazemos ensino, pesquisa e extensão. Nosso empenho e qualidade são reconhecidos pela sociedade e atestados por creditadoras nacionais e internacionais. Um exemplo está no resultado das avaliações quadrienais dos Programas de Pós-Graduação pela Capes. Todos os nossos PPGs foram muito bem avaliados. Os resultados das avaliações estão aí para serem comemorados e curtidos, com muito orgulho, pela grande comunidade que faz a Unisinos”, salienta.

A pesquisa na Unisinos

Atualmente, a Unisinos possui 452 projetos de pesquisa em execução em seus Programas, em que mais de 4 mil pessoas estão envolvidas. São mais de 1.200 alunos de estrito senso, quase mil docentes, 725 bolsistas de Iniciação Científica de Graduação e outros mais de mil entre participantes externos, egressos e pós-doutores.

A ciência faz parte do desenvolvimento do ser humano, ressalta Gisele Spricigo, gerente de Administração Acadêmica da Unidade de Pesquisa e Pós-Graduação (UAPPG). “Buscam-se novos conhecimentos, com base em método, soluções para sociedade, em todas as áreas de conhecimento. Não teríamos remédios para dor sem a pesquisa. Não teríamos arte, cultura e educação, sem processo de pesquisa. Pode-se, sim, questionar a sua importância, não para colocar em dúvida, mas para sempre relembrar o seu papel em qualquer sociedade civilizada”, aponta.

O vice-reitor da Unisinos, Artur Jacobus, explica que a produção de conhecimento por meio da pesquisa está presente na Universidade desde a sua fundação, em 1969, com constante evolução em nível de importância. “Ao longo do tempo, a pesquisa passou a ocupar um papel cada vez mais importante, nas investigações conduzidas no âmbito de seus programas de pós-graduação, mas também nas atividades de ensino e em pesquisas que são produzidas sob demanda de empresas, do poder público e de organizações do terceiro setor”.

Crédito: Rodrigo W. Blum

O futuro

Artur menciona que grande parte da pesquisa ocorre nos Programas de Pós-Graduação, com uma parte delas tendo o apoio de agências de fomento como Capes e CNPq, mas uma parcela expressiva bancada com recursos da própria universidade, e lembra de outros caminhos. “A pesquisa acontece também na graduação, nos institutos tecnológicos e pelo atendimento a demandas que vêm da sociedade e são atendidas por núcleos de excelência da Universidade.”

O vice-reitor ainda destaca que o fato de a Unisinos ter institutos tecnológicos e ser a gestora de um grande parque tecnológico favorece ainda mais essa aproximação entre pesquisa e a realidade da região. “A Unisinos é uma universidade de pesquisa e continuará a sê-la no futuro”, promete Artur.

A pretensão da Universidade é seguir com pesquisas em diferentes campos do conhecimento, conforme suas Escolas de Humanidades, Saúde, Indústria Criativa, Direito, Gestão e Negócios e Politécnica. “Vamos continuar desenvolvendo pesquisas que estão conectadas com o que é feito em outras partes do planeta, ou seja, participando de redes internacionais de investigação”, frisa.

Maura explica que o trabalho nas Escolas da Unisinos visa envolver estudantes de mestrado e de doutorado em uma ambiência integrada, crítica e viva de produção de conhecimentos para que as perguntas levantadas na pesquisa conduzam a respostas de problemas regionais. “Problemas vividos na região exigem uma complexidade de respostas justamente porque as variáveis que os determinam ultrapassam fronteiras geográficas e culturais. Pode parecer contraditório, mas quanto mais perguntas fazemos e respostas damos aos problemas enfrentados regionalmente, mais globais nos tornamos. Afinal, há problemas profundos e de interesse global que precisam ser enfrentados regionalmente”, pontua.

Junto a isso, o desejo da Unisinos é ver a produção de conhecimento se ampliando dentro da Universidade, acontecendo dentro e fora dos programas de pós-graduação, e que a sociedade gaúcha reconheça a Unisinos como uma instituição voltada para o desenvolvimento do estado, com investigações que gerem novos negócios, mais empregos e que melhorem a qualidade de vida da população como um todo. Assim, a Universidade potencializará seu portfólio de cursos e programas, em permanente conexão com as oportunidades e demandas do mercado, visando contribuir ainda mais para o desenvolvimento do estado do Rio Grande do Sul.

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