Startup gaúcha lança tecnologia limpa para manutenção de piscinas

Empresa está incubada no Tecnosinos

Crédito: Divulgação

Em tempos de calor forte no Rio Grande do Sul, com termômetros marcando próximo dos 40 graus, todo mundo deseja dar um mergulho, seja na praia, piscina do clube ou em casa. Por isso, é preciso ficar de olho em um detalhe importante: a água da piscina em que você mergulha está limpa?

Pensando numa solução para este problema, a startup gaúcha Potabil, incubada no Parque Tecnológico São Leopoldo – Tecnosinos, lançou um purificador de piscinas que reduz em até 90% a quantidade de agentes químicos na limpeza da água, promovendo uma manutenção barata, ágil e sustentável. Chamado Kvita, o equipamento, projetado para piscinas residenciais e comerciais, funciona através da cavitação hidrodinâmica pulsada, um fenômeno físico natural que não produz efeitos indesejáveis como ardência em olhos e mucosas, odores desagradáveis, ressecamento da pele e cabelos, alergias e degradação das roupas de banho, além de deixar a água muito mais agradável do que as que levam cloro ou sal na manutenção.

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O diretor da Potabil, Cristiano André da Costa explica que pesquisam o fenômeno há dez anos e há três testam em piscinas. “Testamos diferentes elementos, curvatura ideal. Muitas vezes, a cavitação é ultrassônica, feita pelo som. Mas descobrimos que ela também pode ser hidrodinâmica e utilizar a própria pressão da água para o processo. Trouxemos um método inovador para manutenção de piscinas”.

De acordo com Costa, a tecnologia, que já foi patenteada no Brasil e nos Estados Unidos, está sendo ampliada para aplicação em outros meios, como caixas d’água, o que permite uma água de alta qualidade, sem contaminação, nem excesso de sódio e químicos. Chamado KVwater, o projeto é tão promissor que foi selecionado pelo Programa Centelha RS, promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) em parceria com as agências de fomento FINEP, CNPq e FAPERGS para financiar ideias inovadoras. Entre quase 1.150 participantes, apenas 48 projetos foram aprovados, em um processo que levou quase um ano. A previsão é que o produto seja lançado no final de 2020. Saiba mais sobre a Potabil aqui.

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