Unisinos recebe 25ª edição do SBCAS com foco em IA e transformação digital na saúde 

Evento nacional reuniu especialistas, pesquisadores e instituições de saúde para debate sobre o presente e o futuro da computação aplicada à saúde no Brasil

Crédito: Divulgação SBCAS

A Unisinos é palco da 25ª edição do Simpósio Brasileiro de Computação Aplicada à Saúde (SBCAS), um dos mais relevantes encontros científicos do país na interface entre tecnologia e saúde. O evento está ocorrendo do dia 9 a 13 de junho, no campus de Porto Alegre, e marca os 25 anos do simpósio com uma programação especial voltada à inovação, inteligência artificial (IA), ciência de dados e transformação digital em saúde. 

Crédito: Divulgação SBCAS

Com diversas trilhas simultâneas, a programação inclui apresentação de artigos científicos, concursos de teses, dissertações e trabalhos de iniciação científica, além de workshops voltados a tecnologias assistivas, ferramentas e aplicações práticas. O objetivo é apresentar o estado da arte da pesquisa aplicada, promover o intercâmbio de experiências entre academia e setor produtivo, e estimular soluções tecnológicas com impacto direto na qualidade da assistência em saúde no Brasil. 

“A edição comemorativa de 25 anos do SBCAS é uma oportunidade singular de refletir sobre as conquistas da área e apontar caminhos para o futuro. Estamos falando de um espaço para discutir tecnologias de ponta com impacto direto na vida das pessoas”, afirma Rodrigo Righi, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Computação Aplicada da Unisinos e coordenador geral do evento. Ele destaca que o simpósio traz à tona os debates mais atuais sobre o uso ético da IA, segurança digital, análise de dados biomédicos e aplicações de machine learning em diagnósticos e tratamentos. 

Crédito: Divulgação SBCAS

Entre os principais destaques da programação, estão oito minicursos que aconteceram nesta terça-feira e abordam temas como: 

  • Acesso e recuperação de dados biomédicos no MIMIC-IV; 
  • Biofeedback em ambientes imersivos; 
  • Aplicações de Geração Aumentada por Recuperação (RAG) para responder perguntas clínicas; 
  • Big Data Linkage no Brasil; 
  • Cibersegurança em instituições de saúde; 
  • Fundamentos de ciência de dados em saúde; 
  • IA ética e modelos justos para tomada de decisão; 
  • Uso da fotopletismografia por imagem em contextos biomédicos. 

O evento também contará com palestras de referência nacional. A coordenadora-geral de Monitoramento e Avaliação em Saúde, Alessandra Dahmer fez a palestra de abertura nessa terça-feira com o tema “SUS Digital: Saúde para Todos”. Sua presença reforçou o alinhamento estratégico do simpósio com as políticas públicas nacionais voltadas à digitalização do sistema único de saúde. “Esperamos ouvir sobre as inovações já em curso e sobre como o Brasil pode ser referência global no uso ético e eficaz da tecnologia aplicada à saúde”, completa Righi. 

Crédito: Divulgação SBCAS

Outros temas de destaque nas palestras ao longo da semana incluem jogos digitais e saúde, IA responsável aplicada à cardiologia, mineração de processos em jornadas assistenciais e o uso de robótica e aprendizado de máquina em diagnóstico e decisão clínica. 

Além das palestras e minicursos, nos dias 11 e 12, dois painéis promoverão debates com representantes de hospitais, como Santa Casa de Porto Alegre, Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Hospital Moinhos de Vento e Unimed, além de pesquisadores da Comissão Especial de Computação Aplicada à Saúde. 

Para a Unisinos, sediar o SBCAS é mais do que receber um evento acadêmico: é reforçar seu papel como protagonista nacional em pesquisa aplicada, formação interdisciplinar e inovação voltada à sociedade. “O evento é uma oportunidade ímpar para estimular colaborações, atrair novos projetos de impacto e valorizar a longa trajetória da Unisinos na interface entre computação e saúde. Com décadas de atuação em parceria com hospitais da região metropolitana, temos muito a compartilhar e ainda mais a aprender”, conclui Righi. 

O 25° Simpósio Brasileiro de Computação Aplicada à Saúde deverá atrair estudantes, pesquisadores, profissionais da saúde e da tecnologia, startups, instituições públicas e privadas interessadas em pensar, juntos, os caminhos da saúde digital no Brasil.  

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