Projeto busca entender as dificuldades na busca ao tratamento da Sífilis Congênita nas gestantes

Crédito: Divulgação

Foi a partir de uma iniciativa do NUMESC – Núcleo Municipal de Estudos em Saúde Coletiva, que foi criado o PET Saúde, uma ação de parceria entre a Prefeitura de São Leopoldo e cursos de graduação da Escola da Saúde, com o objetivo de viabilizar iniciativas concretas de enfrentamento de agravos à saúde.

Hoje, o NUMESC é quem organiza os trabalhos de enfrentamento da Sífilis Congênita em algumas frentes, mais especificamente de busca ativa e de trabalho extra-muros, que contam com iniciativas como mapeamento, educação permanente e monitoramento. Diversas ações já estão sendo tomadas, por exemplo, a ajuda ao município na compreensão do panorama de infecções em gestantes. Além disso, busca-se compreender quais são os bairros mais afetados e porque acontece um entrave nas notificações.

Os grupos do PET Saúde trabalham em parceria com as unidades de saúde e com a vigilância sanitária para compreender os motivos de infecção das gestantes e o não-acesso ao tratamento completo, que pode ocasionar graves riscos à saúde da própria e do bebê, se não realizado em até três semanas.

Segundo Ricardo Arantes, professor da Escola da Saúde e que participa do PET, a ação é importante por muitos motivos, entre eles: consolidação e fortalecimento da relação dos cursos de saúde com o município, que oferece aos alunos uma experiência viva e real do trabalho, além da ação interprofissional (compreender as ações de cada núcleo de formação, como medicina, biomedicina, enfermagem e farmácia). Ele completa: “É uma oportunidade de conhecer e vivenciar o nosso Sistema Único de Saúde, motivo de orgulho para as políticas públicas do Brasil.”

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