Ensino, Serviço e Comunidade

Alunos de Fisioterapia realizam atividades em comunidades de São Leopoldo e Porto Alegre

Crédito: Rodrigo W. Blum

O Curso de Fisioterapia da Unisinos iniciou suas atividades em 2002 e neste ano completa 15 anos de atividade. Neste percurso muitas coisas foram modificadas para qualificar a formação dos alunos. Dentre elas, adotamos o modelo de atividades acadêmicas no formato Ensino-Serviço-Comunidade. Essa disciplina visa a aproximação dos alunos com pessoas com necessidades em saúde através dos serviços da Rede de Saúde de São Leopoldo e Porto Alegre. Este modelo foi implantado em todos os níveis de Atenção à Saúde, ou seja, na comunidade, clínica e hospital.

De acordo com os coordenadores do curso, Mauro Antônio Felix e Ana Paula Barcellos Karolczak, estas atividades têm por objetivo gerar maior aprendizagem dos alunos. “Ao cuidarem da saúde de uma pessoa e de sua família, os alunos colocam desde o início do curso a relação entre teoria e prática, e assim, visam a melhoria da saúde das pessoas em processo de cuidado”, conta a professor Mauro.

Crédito: Rodrigo W. Blum

Como isso é realizado? Os alunos deslocam-se dentro dos vários serviços de saúde, como por exemplo a Unidade Básica de Saúde (UBS). Lá, as Agentes Comunitárias de Saúde indicam as pessoas que necessitam de atendimento e os alunos vão até a casa dessas pessoas para avaliar, diagnosticar, elaborar um plano de intervenção e executar este plano. Considerando o contexto do território, a casa, a família e a pessoa com sua necessidade, os futuros fisioterapeutas, além de fornecer atendimento a quem precisa, estão desenvolvendo suas competências e qualificando sua formação.

Neste contexto de intervenção, a utilização dos jalecos serve para identificação dos alunos. Assim, caso alguma pessoa da comunidade deseje conversar com um profissional, a vestimenta facilita na visualização. Além disso, também serve para proteção dos alunos contra quaisquer agentes biológicos que venham a ter contato na comunidade.

Os coordenadores destacam a importância desses intervenções para com a comunidade, o cuidado prestado e melhoria da saúde das pessoas nos vários serviços, seja na comunidade, clínica ou hospital. “Produzir saúde a partir do processo de aprendizagem dos alunos, possibilita a inserção social das pessoas, bem como, a melhora da qualidade de vida delas. Isso é um dos aspectos do que chamamos de Responsabilidade Social Universitária, pois estamos engajados com a aprendizagem dos alunos e, principalmente, com a melhoria de vida da população e sua inserção social”, destaca Mauro.

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