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Oficinas do Conecta oportunizam diversas vivências profissionais para os estudantes do Ensino Médio

Nem a chuva diminuiu a animação de quem estava participando das oficinas do Conecta na manhã desta quinta-feira, dia 17 de setembro. As ações promovidas pelo evento possibilitaram aos alunos do Ensino Médio, em um mesmo dia, embarcar em atividades que simulavam a realidade de diferentes profissões. Ao longo do dia foram ofertadas mais de 250 oficinas para cerca de 4 mil estudantes de mais de 60 escolas de diversas cidades do Rio Grande do Sul.

Quem animou o público foram os integrantes do Pretinho Básico. Com muito humor e descontração, eles interagiram com os estudantes e apresentaram as ideias inovadoras criadas por estudantes da Unisinos: o Silo Verde e o Super Cooler, onde os empreendedores estiveram presentes e falaram a respeito de suas ideias. Junto com eles, mas via Skype, a vlogger Natália Kreuser também conversou com os estudantes.

As oficinas contemplaram os cursos das seis Escolas da Unisinos: Humanidades, Saúde, Indústria Criativa, Direito, Gestão e Negócios e Politécnica. Conheça algumas atividades:

Croqui Criativo

O curso de Moda realizou uma oficina em que os estudantes tiveram a oportunidade de deixar a criatividade fluir. A atividade possibilitou que os alunos do Ensino Médio criassem croquis a partir de flores e folhas. “Nessa oficina foi possível desenvolver bastante a nossa criatividade usando elementos da natureza. Estou testando diversas oficinas e Moda é uma das minhas opções de curso de graduação, mas também penso em Design de Produto”, contou Pedro Santos Lima, de Gravataí.

No mesmo espaço, em seguida, veio a atividade de estamparia com papel vegetal. “Usamos a técnica de Rapport, que faz composições juntando Moda e Design. É uma tendência, que pode ser observada no vestuário, mobiliário e até no espaço urbano”, explicou a professora Vanessa Cardoso, que acompanhou a oficina.

Manipulação de álcool gel

O curso de Farmácia esteve presente no Conecta demonstrando os produtos desenvolvido na Farmácia Escola da Unisinos e ensinando os estudantes a fazer álcool gel. Com quatro ingredientes básicos: carbobobel, água destilada, álcool etílico e trietanolamina, quem participou da oficina pôde manipular seu próprio álcool gel, escolher essências para o produto e testar o ph.

Ana Beatriz Oliveira, de Esteio, participou da atividade e falou de sua experiência. “Estava em dúvida entre Engenharia Química e Farmácia, mas agora estou decidida: quero Farmácia. Estou fazendo estágio em uma Farmácia de Manipulação, gosto muito de química e matemática e entre tantas oficinas aqui no Conecta, essa foi a que me chamou mais atenção”, afirmou Ana.

Jogo de Tabuleiro

Com um jogo de tabuleiro, a Escola de Gestão e Negócios envolveu todas as áreas de conhecimento englobando diversos cursos. Os participantes, ao responderem as questões que cada casa do jogo trazia, acessavam diferentes temas e tinham a oportunidade de conhecer os projetos inovadores desenvolvidos na Unisinos.

A cada rodada três estudantes participavam e quem chegasse ao final primeiro era o vencedor. Uma das vencedoras foi Stéfani Moura, de Taquara.  “Estou participando das oficinas de engenharia, mas o jogo me chamou atenção porque interage com diversas áreas e traz temas atuais e variados”, destacou a estudante.

Júri Popular

O curso de Direito organizou uma oficina de Júri Popular, em que os estudantes puderam vivenciar a realidade de um tribunal. A atividade trouxe aos alunos do Ensino Médio a oportunidade de experienciar ser jurado. A oficina usou um processo real para apresentar aos estudantes um caso de homicídio.

Jaqueline Bavaresco, de Carlos Barbosa, participou da atividade. “Adorei. Me deu certeza de que é isso mesmo que quero fazer. Eu tive a experiência de ser jurada e achei muito bom. O caso era um assassinato que aconteceu na saída de uma festa há 15 anos, aqui na cidade de São Leopoldo. Na simulação que fizemos o júri optou por condenação, mas na verdade o criminoso foi absolvido”, contou.

Oficina de Arqueologia

O curso de História proporcionou aos estudantes uma visita ao Museu de Arqueologia, do Instituto Anchietano de Pesquisa. Lá, eles puderam conhecer um pouco sobre os objetos indígenas encontrados, em sua maioria, cerâmicas. Paula Hasegawa e Cláudia Hasegawa, de 16 e 17 anos, respectivamente, tem a graduação como uma de suas opções. “Queria ver as formas de trabalho de um historiador. Ainda estou na dúvida, também penso em cursar Direito”, diz Paula. Enquanto isso, Cláudia está indecisa juntamente com o curso de Relações Internacionais. “Se eu for escolher História, pretendo trabalhar com o conhecimento contemporâneo”, afirma Cláudia.

Análise Sensorial de Chocolates

A saborosa oficina foi oferecida pela graduação em Engenharia de Alimentos. Os alunos deveriam provar amostras dos chocolates (branco, ao leite, meio amargo e dark)  e avaliá-los, com notas de um a dez, nos seguintes critérios: aroma, sabores característicos, aparência, quebra, cremosidade, derretimento na boca e aceitação global. “Essa é a nossa estratégia para falar sobre a Engenharia de Alimentos. Não é apenas degustação, aqui os alunos identificam ao atributos sensórias”, explica Janice da Silva, coordenadora do curso.

A estudante Brenda Veiga, 15 anos, se diz uma apaixonada por chocolates e aproveitou a oficina. “Foi muito legal perceber os detalhes característicos do chocolate. Nunca tinha imaginado olhar pra ele nessa perspectiva”, comenta. A Engenharia de Alimentos é uma de suas opções no ingresso à universidade, além da Pedagogia.

Confira mais depoimentos dos estudantes que participaram do evento:

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