Banco de Alimentos Unisinos é prata

Projeto social recebe prêmio da Associação Brasileira de Recursos Humanos - ABRH

Projeto Oficina do Sabor. Oficina de culinária para crianças carentes na sede do Banco de Alimentos em Porto Alegre.

Nesta quarta-feira, 19 de agosto, o projeto social Banco de Alimentos recebeu o prêmio da Associação Brasileira de Recursos Humanos – ABRH na modalidade Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social. Os projetos premiados foram o Nutrindo o Amanhã, que trabalha com crianças e adolescentes, e o Oficina do Sabor, que é direcionado a crianças, adolescentes, pais, cuidadores e educadores.

“Esse prêmio reconhece o projeto social Banco de Alimentos Unisinos como uma iniciativa de excelência na área de responsabilidade social”, destaca a coordenadora do projeto, Denise Zaffari.

A professora explica que os projetos Nutrindo o Amanhã e Oficina do Sabor fazem parte do projeto maior do Banco de Alimentos. E ressalta que o objetivo dessas iniciativas é promover hábitos alimentares saudáveis entre crianças, adolescentes, pais e educadores, que estão vinculados a escolas de educação infantil, comunitárias e filantrópicas, que recebem alimentos doados pelo Banco de Alimentos. “Importante salientar que estes dois projetos trabalham na esfera da educação alimentar e nutricional, a partir da atuação de alunos dos cursos de Nutrição e Gastronomia da Unisinos e de universidades parceiras”, enfatiza.

Para Denise, os benefícios trazidos pelo projeto Banco de Alimentos, para a melhoria da saúde na região, são muitos. A coordenadora destaca que no Brasil, os fatores de risco para a ocorrência de doenças crônicas não transmissíveis incluem o sedentarismo e a alimentação inadequada. “É cientificamente comprovado que mudanças nos hábitos alimentares e na atividade física podem influenciar, fortemente, vários fatores. Os projetos de nutrição e segurança alimentar, Nutrindo o Amanhã e Oficina do Sabor, desenvolvidos no Banco de Alimentos do Rio Grande do Sul, têm como objetivos a promoção de saúde, a prevenção de doenças e a melhoria da qualidade de vida dos usuários”, explica.

Segundo a professora, os resultados dessas ações promovidas pelos projetos se refletem na melhoria dos hábitos alimentares das crianças e adolescentes nas 113 instituições atendidas. “A avaliação nutricional de 10.188 crianças e adolescentes permitiu a identificação do diagnóstico nutricional e o planejamento e execução de 790 intervenções nutricionais/dinâmicas de educação alimentar”, conta.

Os projetos desenvolveram 156 oficinas culinárias, com a participação de 267 estudantes dos cursos de Nutrição e Gastronomia. Além disso, Denise salienta os impactos positivos na formação profissional dos alunos e na expansão do campo de atuação dos nutricionistas, que muitas vezes são contratados pelas instituições, após as ações dos projetos.

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