VII Simpósio Internacional Desigualdades, Direitos e Políticas Públicas

Evento que acontece em novembro está com inscrições abertas para submissão de trabalhos até 30/8

Crédito: Getty Images

Entre os 4 e 6 de novembro, acontece o VII Simpósio Internacional Desigualdades, Direitos e Políticas Públicas: saúde, corpos e poder no cenário latino-americano. O evento que é organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais está com inscrições para submissão de trabalhos de 10 a 18/8.

A proposta do simpósio é discutir como a saúde e o direito à vida entraram no escopo das garantias dos direitos sociais nos países latino-americanos, analisando como e em que medida as políticas públicas de saúde efetivaram instrumentos de equidade/justiça social de longo alcance.

O tema foi escolhido pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, ainda em 2019, com intuito de discutir a saúde enquanto direito, política pública e prática social, com especial atenção para as minorias e os grupos vulneráveis. “Com a pandemia do Covid-19, o assunto alcançou uma dimensão extraordinária reforçando mais ainda a importância de lançar olhares interdisciplinares sobre ele. No cenário atual de crise sanitária, as profundas desigualdades e as violências estruturais das sociedades latino-americanas são potencializadas e nos desafiam em várias ordens. Fica em evidência a necessidade de respostas políticas complexas e da defesa dos sistemas públicos de saúde que nos permitam não só superar esse contexto, mas operar mudanças garantidoras do direito à vida e ao bem viver de amplos setores da população”, explica uma das coordenadoras do evento, Monika Dowbor.

Para a professora, a debater esse assunto é importante para os estudantes porque como dizia um importante ativista do Movimento Sanitarista, nos anos 1980, ‘Democracia é saúde’. “Diferentemente do que se se pensa no dia a dia, a saúde é um tema que vai além das áreas médicas e técnicas. Por que o Brasil tem um sistema universal de saúde e nos Estados Unidos não o há? Por que certos grupos sociais adoecem mais que outros? Como distribuir os recursos finitos quando se trata da vida das pessoas? Como comunidades tradicionais e grupos minoritários percebem seus corpos e sua saúde? Para essas perguntas e outras tantas as Ciências Humanas têm produzido pesquisas e respostas que hoje ajudam a melhorar a saúde dos brasileiros. Falar e debater a saúde de forma ampla, ainda mais no país tão desigual como o nosso, é colocá-la não como meio, gasto ou mera técnica, mas como nosso objetivo, investimento e fonte de bem estar e felicidade para todos” afirma Monika.

O evento é direcionado a estudantes de graduação em Ciências Sociais e demais cursos da Escola de Humanidades e alunos de pós-graduação na área, além de professores da rede pública de ensino e comunidade em geral que tenha interesse no tema. Para fazer sua inscrição e ter acesso a mais informações clique aqui. A submissão de trabalhos aos Grupos de Trabalho foi prorrogada até o dia 30/08.

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