Através do Projeto Minha Saúde Digital, estudantes da Escola Politécnica realizaram parte do Doutorado no exterior 

Confira os relatos dos doutorandos Felipe Zeiser, Fausto Vanim e Blanda Mello

Créditos: Arthur Woltmann

Criado no inicia da pandemia da Covid-19, o projeto Minha Saúde Digital surgiu como uma resposta à necessidade de uma melhor gestão de informações de saúde e comunicação ente provedores de serviços de saúde e pacientes. Hoje, três anos depois da criação, o projeto segue repercutindo e sendo melhorado, possibilitando que três estudantes realizassem parte seus doutorados no exterior.  

Doutorando do PPG em Computação Aplicada, Felipe Zeiser, lembra que, embora o projeto tenha sido criado inicialmente para contribuir durante a pandemia, sua aplicação pode se estender além desse período. “Hoje, o Minha Saúde Digital, pode ser usado como uma plataforma inteligente de gerenciamento de informações de saúde, conectando provedores de serviços de saúde, instituições e pacientes de forma segura e eficiente. Ele pode ser uma ferramenta essencial para melhorar a coordenação entre diferentes profissionais de saúde, compartilhar informações médicas padronizadas entre sistemas e, em geral, aprimorar o atendimento ao paciente, independentemente da presença de uma pandemia”, explica o doutorando. 

Felipe fez seu doutorado sanduíche no laboratório Pattern Recognition Lab, na Friederich Alexander-Universität, Alemanha, e isso trouxe importantes contribuições para o projeto em relação à inteligência artificial. “Durante esse período, consegui aprimorar os modelos de inteligência artificial utilizadas no sistema, explorando novos algoritmos de aprendizado de máquina e desenvolvendo modelos mais avançados para a análise de dados clínicos”, comenta. 

Outros dois doutorandos que trabalharam no projeto e fizeram parte do curso no exterior são Fausto Vanim e Blanda Mello. Fausto esteve no Auto ID Lab do Korea Institute of Science and Technology (KAIST), na Coreia do Sul, que trabalha com padrões da indústria para interoperabilidade e rastreabilidade. “Meu trabalho no período que estive lá foi de avaliar a aplicabilidade das técnicas de Blockchain para esse contexto, o que trouxe um resultado muito interessante, não só para dados de saúde, mas também para várias outras indústrias”, completa o doutorando. 

Blanda teve uma rica experiência no Machine Learning and Data Analytics Lab, na Alemanha, o que trouxe mudanças necessárias às suas escolhas tecnológicas. “Trouxe uma nova proposta de arquitetura para aplicar extração de relações baseada em dados multimodais. Essa interação trouxe também a oportunidade de desenvolvimento de 2 artigos com os colegas de linha de pesquisa na Alemanha, que estão contribuindo na execução dos experimentos”, afirma. 

Para o professor do PPG em Computação Aplicada, Cristiano da Costa, esse trabalho mostra que a Unisinos consegue fazer a indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão. “Além de contribuirmos fortemente com o desenvolvimento regional, porque os hospitais parceiros são todos da região, estamos avançando no estado da arte da ciência e estamos formando recursos humanos altamente qualificados para o nosso Brasil”, finaliza o professor. 

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