A história dos Sete Povos na palma da sua mão

Game auxilia na aprendizagem dos alunos em sala de aula

Foto: Rodrigo W. Blum

História aliada à tecnologia, essa é a combinação que descreve o game “Sete Povos” criado e testado dentro do Atomic Rocket, estúdio de desenvolvimento de games do curso de graduação em Jogos Digitais. Além disso, o game também foi experimentado por um grupo de alunos do colégio Anchieta, que visitaram o local.

“O game é gratuito e já está liberado no Google Play, basta procurar com as palavras “missões” e “unisinos”, ou pelo nome do jogo “sete povos”. Mas para aversão do IOS ainda será necessário aguardar uma ou duas semanas”, explica o professor Sandro Rigo, coordenador do projeto.

Segundo Rigo, o desenvolvimento do game também incorpora uma entrega social, uma vez que, foram feitas visitas a diversas escolas onde ocorreram palestras sobre as Missões Jesuíticas e sobre a experiência que o jogo pode trazer para os estudantes. Confira a entrevista:

Como surgiu a ideia de criar esse game? 

Sandro Rigo: Surgiu como forma de utilizar o recurso dos games para apoiar a divulgação e o estudo da História dos Sete povos das Missões. Além disso, o jogo estimula o desenvolvimento técnico de recursos de realidade virtual e desenvolve material de apoio para a educação, com base na utilização destes recursos, que são atualmente bastante bem recebidos pelos alunos.

No que consiste o jogo?

Sandro Rigo: O jogo Sete Povos – mobile representa a rotina diária das reduções jesuíticas e foi desenvolvido para as plataformas android a iOS. O jogador, ao acessar o menu principal, consegue visualizar toda a área de toda redução. Cada área representa uma atividade, como por exemplo construir empreendimentos ou cuidar do gado. O jogador pode escolher uma das atividades e então é direcionado para o jogo especifico desta atividade.

Foto: Rodrigo W. Blum

Como o jogo ajuda as pessoas a conhecerem mais as Missões?

Sandro Rigo: O jogo desperta a curiosidade dos alunos para as atividades rotineiras das Missões Jesuíticas trazendo também informações resumidas sobre os seus aspectos históricos. O potencial lúdico do game ajuda a despertar este interesse.

Desde quando essa pesquisa existe e quem faz parte dela?

Sandro Rigo: A pesquisa existe deste o final de 2014 e fazem parte da equipe professores e alunos das áreas de Ciência da Computação, Jogos Digitais, História, Design e Educação. Também apoiaram o projeto entidades como o IPHAn (Instituto do Patrimônio Histórico), a Prefeitura de São Miguel das Missões, o Instituto Tecnológico do Porto/Portugal e a empresa Drecon, além da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia.

Como questões de patrimônio cultural e histórico são acionadas pelo game?

Sandro Rigo: Ao despertar o interesse e a curiosidade dos alunos, a partir dos aspectos lúdicos, do jogo abre uma maior possibilidade de busca de informações mais detalhadas e aprofundadas sobre estes assuntos, ligados ao patrimônio cultural e histórico.

Qual o reflexo dessa criação da computação para as licenciaturas? Como pode auxiliar os alunos nas aulas? 

Sandro Rigo: O game está disponível para uso gratuito pelas escolas e pode ser utilizado como parte da metodologia adotada pelos professores para abordar o assunto. Deste modo, o professor alia um recurso familiar e de fácil adoção pelos alunos com a necessidade de introduzir um assunto de estudo novo. Em geral, este resultado é positivo em motivação para a busca de mais informações sobre os assuntos.

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