Fundadora da empresa Raks conta sua experiência no Vale do Silício

Fabiane Kuhn viajou junto com os outros dois fundadores da empresa para o maior polo de inovação do mundo

Crédito: Acervo Pessoal

Empreendedorismo, tecnologia e marketing. Essas palavras são sinônimos do Vale do Silício, região localizada na baía de São Francisco, Estados Unidos. Lá, empresas como Facebook, Apple, Twitter, Google, entre outras, não param de planejar e desenvolver cada vez mais recursos que transformam o nosso cotidiano. E ter a oportunidade de conhecer e vivenciar uma experiência no maior polo de inovação do mundo é o sonho de qualquer pessoa.

A empresa Raks – Tecnologia Agrícola, localizada no Tecnosinos, foi fundada por três alunos da Unisinos: Fabiane Kuhn (Ciência da Computação), Guilherme de Oliveira Ramos (Engenharia Eletrônica) e Vinícius Muller Silveira (Engenharia da Computação). E no início deste ano, eles conquistaram o programa Campus Mobile, na categoria Facilidades.

A iniciativa, que visa incentivar atividades de empreendedorismo com foco em desenvolvimento de soluções mobile e reconhecer estudantes universitários ou recém-formados, premiou a empresa com uma viagem de imersão para o Vale do Silício. E a sócia fundadora da Raks, Fabiane Kuhn, contou um pouco para nós de como foi a experiência dela na Califórnia. Confere, aí!

Quais foram as empresas que vocês visitaram no Vale do Silício? O que vocês perceberam nelas e trouxeram como experiência?

O nosso cronograma na viagem foi bem intenso. Chegamos no final da tarde de sábado e tivemos o domingo livre. Na segunda-feira, visitamos o Consulado do Brasil e a empresa StartSe. Na terça-feira, foi o dia de Udacity e a faculdade de Stanford. Na quarta-feira, visitamos o Twitter, Facebook e participados de um evento para startups no RocketSpace. Já na quinta-feira, nós visitamos a Google. Em todas as visitas conseguimos perceber o pensamento de que tempo é dinheiro, portanto devemos aproveitar o tempo da melhor forma possível. Também vimos que o bem-estar do funcionário é sempre levado em conta, dessa forma todos os ambientes de trabalho são extremamente confortáveis e pensados para que o trabalhador realmente goste de estar atuando naquela empresa.

Qual foi o principal ensinamento que a Raks trouxe dessa viagem? O que empresa aprendeu que será um diferencial para o futuro dela?

A Raks teve dois grandes aprendizados na viagem. O primeiro deles é a enfatização de que tempo é dinheiro, percebendo que devemos focar no que realmente é importante para atingirmos os nossos objetivos dentro da startup. O segundo aprendizado foi mais específico, pois percebemos que, de acordo com o público que estamos falando, devemos escolher as palavras que levam ao ponto de importância daquele público. Por exemplo, ao explicarmos a nossa solução como algo que facilita a aplicação de água na lavoura e torna o agricultor mais conectado, a maioria das pessoas do Vale perdia o interesse. Porém, ao abordar como um sistema para a irrigação que irá permitir um aumento na produção de alimentos, todos ficavam animados. O produto é o mesmo, porém o aumento na produção de alimentos é um assunto em alta no Vale, portanto, desperta interesse.

Como aluna, como foi a experiência de viajar para o Vale do Silício? E como sócia fundadora da Raks?

A experiência foi incrível, totalmente transformadora. Sendo aluna de um curso voltado para o setor tecnológico, eu sempre ouvi vários exemplos e histórias de grandes empresas de TI do Vale do Silício. Então, conhecer esses lugares líderes em inovação foi totalmente inspirador. A experiência também permitiu perceber ainda mais o poder de transformação que os jovens possuem e como as coisas acontecem de forma acelerada no Vale, provendo uma dose de energia para tentar fazer alguma transformação por aqui, dentro e fora da sala de aula. Como sócia fundadora da Raks eu me senti mais inspirada do que nunca. O pensamento de imediatismo e senso de urgência em tudo o que move o desenvolvimento do projeto foi percebido na metodologia americana e empregado dentro da nossa startup. Me senti desafiada a fazer algo realmente grande para tentar chegar em patamares que as grandes empresas estão. Além disso, a viagem trouxe novas oportunidades e visões de negócio para a empresa atuar, quem sabe, internacionalmente.

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