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MINICURSO: Colonialismo e colonialidade hoje –
pressões étnico-raciais e matrizes de extermínio social

PROMOÇÃO: Grupos de Pesquisa dos Professores Telmo Adams, Danilo Romeu Streck e Pós-doutoranda Maria Julieta Abba do PPG em Educação / Unisinos; e Centro de Estudos Internacionais em Educação – CEIE / Unisinos; com apoio especial da Pesquisadora Aline Mendonça do PPG em Políticas Sociais e Direitos Humanos / Ufpel.

MINISTRANTE: Maurício Hashizume[1]- Investigador do Projeto ALICE – Espelhos Estranhos, Lições Imprevistas, coordenado por Boaventura de Sousa Santos, e doutorando em Sociologia (Programa de Pós-Colonialismos e Cidadania Global) no Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra (UC).

DIA: 9 de setembro de 2019
LOCAL: Sala B09 208, das 14 às 17hs.

EMENTA: A sensação de que a barbárie vem ganhando cada vez mais força nos círculos sociais assombra. E mais: muitas vezes legitimada pelo apoio popular e normalizada como apenas mais um evento convencional que faz parte do ambiente “democrático”. Quais seriam os fundamentos dessa banalização do extremismo? Esse ímpeto fulminantemente pela destruição (do Outro, da natureza, de grupos, ideologias e indivíduos considerados “inimigos” etc.) sempre “esteve entre nós” ou teria sido ativado por configurações conjunturais mais recentes? Em que medida se trata de um fenômeno global e até que ponto apresenta traços hemisféricos, continentais, nacionais e subnacionais?
Com base em seis textos – que versam sobre o amplo espectro do colonialismo (interno e externo) e também sobre a noção mais específica de colonialidade (Quijano, 1992) – um transcurso histórico será percorrido até o exame da descolonização como proposta para a apreensão das configurações do presente.

PROGRAMAÇÃO:
– Primeiro módulo (1h40) – Colonialismo, colonialidade e seus fundamentos (Textos: Césaire, Quijano e Almeida, cf. referências)
– Segundo módulo (1h40) – Descolonização como chave de análise social (Textos: Hill Collins, Nascimento e Rivera Cusicanqui, cf. referências).

REFERÊNCIAS:
ALMEIDA, Silvio (2018). O que é racismo estrutural?. São Paulo: Letramento. – Seção Racismo e Política –
(https://pt.scribd.com/…/O-Que-e-Racismo-Estrutural-Silvio-A…)

CÉSAIRE, Aimé (1978) [1955]. Discurso sobre o colonialismo. Lisboa: Livraria Sá da Costa Editora.
(https://antropologiadeoutraforma.files.wordpress.com/…/aime…)

HILL COLLINS, Patrícia (2000). Pensamento feminista negro (Black Feminist Thought). New York: Routledge. – Cap. 5 – O poder da
autodefinição
(https://edisciplinas.usp.br/…/1/Patricia%20Hill%20Collins.p…)

NASCIMENTO, Beatriz (2006). “Por uma história do homem negro” e “Negro e racismo” (p. 93-102); “O conceito de quilombo e a resistência cultural negra” (p.117- 102) in Alex Ratts. Eu sou atlântica: sobre a trajetória de vida de Beatriz Nascimento. São Paulo: Imprensa Oficial e Instituto Kuanza
(http://www.imprensaoficial.com.br/…/proj…/eusouatlantica.pdf)

QUIJANO, Aníbal (1992). “Colonialidad y Modernidad/Racionalidad”. Peru Indigena. vol. 13, n. 29: 11-29. (http://www.lavaca.org/wp-content/uploads/2016/04/quijano.pdf)

RIVERA CUSICANQUI, Silvia (2010). Violencias (re)encubiertas em Bolivia. La Paz: Pedra Rota. – “Pachakuti: Los horizontes históricos del colonialismo interno” (p. 39-63)
(https://pt.scribd.com/…/Silvia-Rivera-Cusicanqui-Violencias…).